“ A computação em nuvem (cloud computing) é, em poucas palavras, o uso de aplicativos, softwares e armazenamento de dados dentro de servidores na internet, e não em servidores hospedados dentro da empresa.
As empresas dispõem dos serviços tecnológicos necessários para seu funcionamento, mas não precisam investir em hardware. Dessa forma, é possível acessar os serviços de qualquer lugar, e a qualquer momento.
A computação em nuvem representou, entre 2012 e 2015, 70% do crescimento total do mercado de TI no mundo todo. É o que aponta o estudo BSA Global Cloud Computing Scorecard, de 2018, realizado pela BSA (Business Software Alliance), formada pelas maiores empresas de software do mundo. Quando o grupo realizou o primeiro estudo sobre o tema, a demanda pela computação em nuvem vinha principalmente de startups e pequenas empresas. Já o ano de 2018 fechou com mais da metade das empresas utilizando aplicativos na nuvem. Independente do porte ou região.
A pesquisa foi realizada com 24 países que lideram o mercado de Tecnologia da Informação (TI) mundial, incluindo o Brasil, que saltou da 22ª posição em 2016 para a 18ª em 2018, no uso de cloud computing. Isso demonstra que o país está buscando se alinhar a esse conceito e que tem muito potencial para o crescimento deste mercado.
Outro ponto alto da pesquisa foi a análise de que aplicativos, plataformas e serviços continuarão a mudar radicalmente a maneira pela qual as grandes empresas competem por consumidores, além de ser uma grande aposta para o setor governamental.
A redução de custos que a computação na nuvem gera para uma empresa é notável. Com ela, as empresas economizam na aquisição de helpdesks (serviços de apoio e suporte à problemas técnicos) e servidores, além do tempo que não será mais gasto para obter qualquer informação. Isso porque os dados poderão ser acessados em qualquer lugar e dispositivo.
Um estudo realizado pela consultoria Forrester, em 2015, intitulado “The Total Economic Impact & trade of G Suite“, avaliou o ROI (retorno de investimento) de grandes empresas que haviam migrado para o G Suite, o pacote de aplicativos na nuvem do Google. O resultado foi o ROI chegou de 304% – já ajustado ao risco – após três anos de uso das ferramentas.
A plataforma reduz custos principalmente com infraestrutura, manutenção e renovação. Já os “softwares de prateleira”, demandam custos frequentes de atualizações, renovação de licenças e suporte.
A escalabilidae a flexibilidade oferecidas pela computação em nuvem praticamente não têm limites. Com a cloud computing, é possível alterar a infraestrutura de tecnologia, para armazenar mais ou menos dados, com toda facilidade, de acordo com as necessidades das empresas.
Se, por exemplo, uma empresa trabalhar com negócios sazonais, não haverá necessidade de investir em certos equipamentos que ficarão ociosos. É o caso dos cabos, geradores e outros hardwares. Também não há necessidade de um controlador de data center. Uma vez que o prestador de serviços é que se responsabiliza por administrar a infraestrutura necessária para atender as necessidades dos clientes. No caso do G Suite, o Google é o responsável.
Se todos os arquivos e programas da empresa estão armazenados em nuvem, fica claro seu poder de mobilidade. Uma das maiores vantagens de utilizar cloud computing em uma empresa é poder acessar todos os arquivos a partir de qualquer lugar, de qualquer dispositivo, bastando fazer login e ter o acesso à internet. Dessa forma, não é mais necessário o uso de HD externo, pen drives, servidores físicos e outros equipamentos.
Exemplos de aplicativos móveis da plataforma G Suite são:
É inegável o quanto a sustentabilidade está em voga e é importante atualmente. E aderir à computação em nuvem também traz esse benefício. Uma vez que os serviços virtualizados poupam energia, espaço, refrigeração e dióxido de carbono. A facilidade de compartilhar documentos, por exemplo, reduz ainda os custos com impressões dos arquivos podem ser acessados virtualmente.
Com a computação em nuvem, a equipe de TI não precisa mais focar em questões técnicas, como infraestrutura, aplicativos e usuários desktop. Dessa forma, seu potencial pode ser direcionado para desenvolver soluções inovadoras para a empresa, criar estratégias de crescimento e negócios. Ao invés de realizar processos como atualizações constantes para as tradicionais aplicações.
Ou seja, o papel do profissional de TI, com o avanço da Cloud Computing, está ficando cada vez mais estratégico. Uma pesquisa da Deloitte, denominada CIO Survey 2018/2019, aponta uma tendência dos CIO (Chief Information Officer) de atuarem com mais autonomia, inclusive gerenciando investimentos e participando como co-criadores de negócios nas empresas.”
Fonte: https://www.qinetwork.com.br/5-beneficios-da-cloud-computing-para-a-sua-empresa/