Transforme as suas tarefas repetitivas em processos automatizados!
Tarefas repetitivas tomam tempo, até mesmo daquele colaborador que praticamente sabe de cor todos as suas etapas. Porém, as chances da produtividade dele cair aumentam à medida que ele continua fazendo as mesmas coisas. Nesse momento, apostar em RPA pode ser a solução para os seus negócios.
RPA é a sigla em inglês para Automação Robótica de Processos. A tecnologia são robôs de software que vão executar processos repetitivos com maior eficiência operacional. Assim, seu funcionário fica livre para demandas mais complexas.
Por exemplo, um cliente liga para o call center e, após finalizar a ligação, um bot pode ser configurado para preencher informações relevantes da chamada (tempo de trabalho após a ligação, saiba um pouco dessa métrica neste artigo), liberando o agente para atender o próximo usuário.
Isso fornece produtividade ao colaborador e otimização de custos, uma vez que o robô será configurado por regra. Ou seja, ele será programado para agilizar um processo que, até então, atrasava o próximo atendimento, gerando um gasto para o call center.
Dados da HFS Research mostram que, até 2022, esse mercado deve fechar em US$ 4,31 bilhões. Desse valor, US$ 3,26 bi serão destinados à automação de processos, enquanto o restante (US$ 1,05), na contratação de softwares de RPA.
Essa busca pela tecnologia ainda possibilita duas oportunidades para a empresa. A primeira é a de o colaborador não ser somente alocado para demandas mais complexas, como ser capacitado para ser um “supervisor” do robô.
A segunda é a de tornar a automação mais inteligente a partir da integração com a Inteligência Artificial, o que abre portas para processos mais ágeis, como a possibilidade de um chatbot criar diálogos a partir de uma interação com o usuário.
A RPA oferece muitas vantagens para as empresas, principalmente para as que possuem um time pequeno em suas operações. É uma oportunidade bem-vinda, uma vez que a tecnologia gera otimização de custos e de recursos.
Outro destaque é que a busca pela automação de processos tem atraído as empresas a procurarem talentos na área, entender como digitalizar algumas operações e aprimorar os sistemas legados de TI.
Embora muitas organizações estejam numa fase embrionária na tecnologia – ou seja, em usá-la para “consertar” processos -, a expectativa é que futuramente ela seja utilizada de maneira mais ampla.
Isso possibilita o uso da RPA a partir de dois modelos: assistido e não assistido. O primeiro é quando uma pessoa supervisiona a tecnologia. Ou seja, é a combinação de máquinas inteligentes e força humana para prover produtividade, eficiência e menor chance de erros durante o expediente.
Já o modelo não assistido opera sem a intervenção humana e geralmente é voltado para atividades que, embora sejam simples, concentram uma grande quantidade de dados. Por exemplo, preencher os campos do sistema de folha de pagamento para gerar o holerite de um funcionário.
Vale destacar que a escolha por um desses modelos vai exigir um mapeamento das operações e entender qual o estado de maturidade do negócio.
Com uma visão holística, é possível identificar os setores da companhia que a RPA traria ganhos notáveis: de produtividade, eficiência e, claro, números.
A automação robótica de processos tem diversos casos de uso. Se uma operação funciona 24 horas por 7 dias, ela é uma forte candidata a ter um robô de software realizando algumas atividades.
Esse é um de vários benefícios da tecnologia e abaixo você confere mais 8!
Imagine o seguinte: uma empresa responsável em produzir conteúdos educativos possui uma base de 29 mil clientes. Ela precisava entregar essa base ao Ministério da Educação (MEC), porém deveria garantir que esses dados eram condizentes com os disponíveis na Secretaria da Fazenda (Sefaz).
Toda essa verificação durava exatos 30 dias! Desde que a companhia adotou a RPA, a checagem dos dados diminuiu para 12 horas.
Claramente essa era uma dor dessa empresa, mas também uma oportunidade de ganho. É com essa visão que você deve iniciar uma estratégia para automatizar processos.
Adotar a tecnologia é mapear áreas que vão trazer resultados financeiros para o seu negócio de alguma forma. Por exemplo, se pessoas precisam trabalhar à noite, quais processos durante o expediente podem ser automatizados?
Se você consegue identificar a possibilidade de automação, além de alocar essas pessoas para outro turno, você elimina também os custos de adicional noturno, assim como outros gastos, como energia.
É importante pensar também que o investimento em RPA pode ser feito de forma modular. Ou seja, começar com pequenas automações e evoluí-las. Essa tática é mais indicada do que, por exemplo, tentar eliminar um processo complexo, já que exigirá mais do time de TI para a configuração do robô e os resultados não serão tão visíveis para os gestores.
Apostar na automação robótica de processos é preparar também a sua equipe para aproveitar o melhor da tecnologia. Embora muitos achem que a RPA vai eliminar diversos cargos, ela vai exigir muito de um humano.
Já falamos no início deste artigo sobre o modelo assistido, em que um agente será uma espécie de supervisor do robô de software. Quando uma equipe se apoia na tecnologia, os colaboradores poderão tomar melhores decisões, garantindo melhores resultados.
Além disso, assim que uma RPA entrar em operação, ela terá uma fase de aprendizado, exigindo um colaborador para realizar os ajustes necessários para que a tecnologia entregue aquilo que foi proposto.
Outro ponto também é que sempre que o bot encontrar uma exceção no que foi programado, ele vai desviar a tarefa para uma pessoa. Ou seja, daí a importância de preparar os colaboradores para entenderem sobre a tecnologia e conseguirem aproveitar o melhor da tecnologia.
Fonte: https://mundomaistech.com.br/inteligencia-artificial/rpa-como-ferramenta-para-melhorar-a-produtividade-e-eficiencia-da-sua-empresa/