O digital colocou o mundo da TI em constante transformação. Certamente, nada será como antes hoje e amanhã. Inovação é o dínamo que rege o momento, mudando hábitos da sociedade e modelos de negócio, não necessariamente nesta ordem.
Revisitar estratégias para saber como alinhá-las às exigências da nova economia tornou-se mais do que um procedimento, e sim uma ação imperativa para empresas que buscam manter ou ampliar a competitividade, por meio da inovação, apoiada em metodologias ágeis, entre outras que figuram com destaque no desenho da transformação em curso no mercado.
Não por acaso, muito tem se falado em uma nova forma de buscar inovação e/ou resolução de problemas: o Design Thinking – protagonista de insights valiosos.
O Design Thinking surgiu justamente baseado na maneira de pensar (think em inglês) dos designers. Reflexão, livre expressão dos pensamentos, criatividade, ousadia, sem medo de experimentar algo diferente, foco nas necessidades humanas e sociais e, principalmente, empatia são algumas das principais características de quem trabalha com o conceito.
E elas norteiam a forma de se trabalhar com Design Thinking. Diante de um possível problema ou da necessidade de inovação, um time multidisciplinar realiza um trabalho colaborativo para entender as diferentes ópticas sobre o tema, interagindo constantemente com as partes envolvidas (cliente, usuário, fornecedores) e, assim, é possível sugerir diversas soluções baseadas nas informações obtidas.
Contudo, a empatia e o pensamento abdutivo de um design thinker fazem com que ele consiga “pensar fora da caixa”, desafiar padrões e pensamentos lógicos e construir propostas inovadoras.
De uma forma macro, o Design Thinking opera com quatro etapas:
Levantamento de dados (Imersão)
Fase de entendimento do caso, pesquisas sobre o assunto, identificação das partes interessadas (stakeholders), tentar entender por meio dos stakeholders sua óptica sobre o assunto, utilizando entrevistas, observações e acompanhamento.
Organizar todas as informações coletadas na fase anterior, analisá-las e disponibilizá-las em um formato de fácil entendimento e resumida, sem muitos detalhes.
Discutir abertamente sobre as ideias, trazê-las à tona, estimular a criatividade e a colaboração em busca de soluções inovadoras por meio de workshops e dinâmicas e registrá-las em um “cardápio de ideias”.
Tirar as propostas do papel, do abstrato, e materializá-las. Construir uma versão de teste, improvisada e até mesmo malfeita, apenas para aprimorar a ideia e trabalhar na melhoria dela até que chegue à solução de fato.
As etapas citadas não representam um fluxo e não precisam ser seguidas nessa ordem necessariamente, assim como podem ser revisitadas durante todo o projeto, sempre que houver necessidade.
Vale lembrar que o Design Thinking não é uma receita a ser seguida e a mágica acontece. É preciso ter mente criativa, curiosa, ousada, aberta a mudanças e a contribuições. Dessa forma, a inovação irá acontecer naturalmente e os problemas serão resolvidos mais facilmente.”
Se você deseja obter compreensão detalhada dos principais conceitos e definições para melhorar sua interação com a experiência do usuário. Como exemplo: identificar um problema e resolvê-lo através de soluções criativas, coletar ideias de várias disciplinas em um ambiente livre de teste, que fornecerá uma gama maior de ideias, venha conhecer o curso Design Thinking na ACerT.